sexta-feira, 30 de março de 2012

Mulheres, uni-vos!

Só não dominamos o mundo porque mulher é classe desunida. Disputa até sapato na liquidação. Quando o assunto é homem, então, aí que a coisa fica feia. Quanta burrice! Eu já fui babaca. Ficava com cara comprometido, casado, não tava nem aí. “O comprometido é ele”, e pronto, simplificada a questão! No fundo, mulher tá sempre nutrindo uma competiçãozinha velada, imaginária... é instintiva, tá no gene. É só descobrir que tem outra na parada e pronto: já quer saber o nome, se é bonita ou feia, o que faz da vida, enfim, compra briga com alguém que sequer conhece. Hoje, eu já consigo enxergar as coisas de outra forma. Cara comprometido que fica por aí dando mole pra outra, pra mim, é o mais absoluto idiota, quero distancia, tô fora. É por isso que tá cheio de galinha no mercado, porque a mulherada dá corda, não se coloca no lugar da matriz. Eu não colaboro com a cafajestagem, sou do time das meninas, é uma ética minha, que adquiri com o passar do tempo. Além do mais, não nasci pra ser filial de ninguém. Sou vaidosa e mimada o suficiente pra querer ser nada menos que a ÚNICA na vida do cara, dure o tempo que durar. Ser a outra? Não mais, jamais! Existe coisa mais terrível do que querer falar com o bofe e não poder ligar, por exemplo? Eu não dou conta, comigo é meu, tudo meu, senão não quero. Se é pra trair, melhor ficarmos solteiros e com direitos iguais. Acho justo! Essa história de beijar bucetas por tabela não é a minha praia. O meu contrato é esse, monogamia provisória, exclusividade, chame como quiser. É pegar ou largar.

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