domingo, 1 de abril de 2012

Boys don't cry

Saudade do tempo em que homem fazia o seu papel de homem, e a mulher de mulher. Não tem jeito, sou machista de carteirinha em determinados quesitos. E ouso dizer que um destes quesitos mais importantes é a definição clara e objetiva dos papéis masculino e feminino em uma relação. Não dou conta de homem excessivamente sensível, que bate a porta, chora e rouba SUA cena de protagonista de novela mexicana transmitida pelo SBT. Isso é coisa de menina. Não dou conta de homem perfeitinho, plasticamente impecável, o homem Ana Paula Arósio. Gosto de mão bruta, voz grossa, peito peludo. Não dou conta de homem que se entrega de bandeja, e que não te deixa espaço para seduzir e ser seduzida aos poucos, como toda mulher gosta, e deve, fazer. Não dou conta de homem que tem medo de barata. Já presenciei um piti de um cara. Brochei pra sempre. Não dou conta de homem mimado. A mulher é a única que tem o elegante direito de satisfazer e querer que satisfaçam aos seus caprichos. A mesma regra vale para o homem que faz cu doce. Este é outro direito exclusivamente nosso. Da mesma maneira, também acho que por mais independente, profissional e bem resolvida que uma mulher possa ser, ela não pode, nunca, deixar de ser mulherzinha em certas circunstâncias. Falando nisso, querido, carrega essas sacolas aqui e troca o pneu do carro que furou, ok? Sabe como é, fiz as unhas hoje!

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