Nada como a vida de solteira. Você volta pro mercado e as ofertas começam a reaparecer. Dois ou três bofes novos para administrar, uma delícia! É claro que sempre tem aquele que é prioridade – os outros a gente deixa cozinhando em banho-maria pra hora que der aquela fominha básica, hehehe. Ontem fui me encontrar com o tal prioridade. Loucura de homem, jesuis! Passo mal! Como com ele eu tenho pretensões futuras, não pensava em ir liberando logo de cara (estamos saindo só há quinze dias). Apostei no infalível (até parece!) método anti-concepcional da pré-história: pêlos! Some-se a eles uma calcinha velha e a visita do Sr. Francisco, e pronto! Eu estava me sentindo imune a qualquer possibilidade de transa. Acontece que o que era pra ser uma cervejinha despretensiosa acabou vocês já sabem onde, neam? Poizé! Visualizem: eu e o bofe, naquele clima diliça e, por baixo das calças, monga, a mulher macaca, usando a calcinha cor de vó que os homens tanto odeiam. É claro que o Chico acabou sendo a desculpa utilizada, mas quando o bofe disse que não tinha problemas com isso, a situação começou a se complicar pro meu lado. Resultado: eu disse que não me sentia à vontade pra fazer sexo “ao molho” (pelo menos não na primeira vez!), dei uma de dominadora e comecei a judiar do moço. Beijinho aqui, beijinho ali, mão naquilo, aquilo na mão… e foi o que rolou. Lição número um: essa história de não sair depilada ou usar calcinha ao estilo Bridget Jones pra não dar nunca funciona. A coisa vai acabar rolando e você vai pagar mico. Lição número dois: se você não quer liberar logo de cara, não faça o resto também. Não tem coerência nenhuma cantar no microfone e não sentir a potência do som. Por isso, meu bein, esteja sempre preparada. A gente nunca sabe quando aquele bofe irresistível vai te fazer mudar de idéia. Agora deixa eu correr que tenho hora na depiladora! Fui!
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