Coerência e amor não combinam. Esta deveria ser mais uma das verdades universais. Ele é um cafa assumido, diz que vai ligar e não liga, não te manda flores, não te dá presentes, às vezes nem a conta ele paga, e, porque, mulher, você continua apaixonada por esse traste? Sexo? Você não se contentaria com tão pouco… O fato é que relacionamentos nitidamente fadados ao fracasso, ao invés de nos afugentar, o quê seria o lógico, viram uma espécie de desafio, pelo menos para loucas como eu. Adoro um cafa! A idéia de domesticar um cachorro incorrigível é reconfortante. O problema é que, a duras penas, descobri que conseguir esta façanha é tão fácil quanto ganhar na megasena! Não se engane, querida, um cafa é um cafa e ele nunca vai mudar por você, e é justamente aí que está o fascínio que eles exercem! Se fosse fácil conquistá-los, que graça teria? Na iminência de conquistar um cafa, procure outro, porque se um cafa é passível de ser conquistado, ele não é um cafa puro-sangue! Um homem cafajeste é a pior (e a melhor) espécie com quem você pode se relacionar. Mentirosos, dissimulados, infiéis, mas irresistíveis, dá pra entender? Quando percebemos, estamos irremediavelmente apaixonadas… Até que administrar um (ou vários) cafas não é um problema tão grande… dependendo da quantidade de disk-pizzas que você tiver na sua agenda, pode até ser uma tarefa divertidíssima, mas aqui vai um alerta: nunca tenha apenas um cafa na sua vida! O reserva é fundamental! Na ausência de um, tem o outro e, além disso, você divide sua atenção, emoção e disposição com ambos! Quanto mais, melhor! Este é o segredo da adoradora de cafas bem-sucedida!
Mas há casos de cafas mais complicados… existem os cafas comprometidos, cuja namorada consegue ser ainda mais trouxa do que você! Sim! Isso é possível!! Aconteceu comigo recentemente, vou me explicar! Numa dessas fases desencanadas da vida, quando eu decidi “me fechar para balanço” (um aparte: é nestas fases, quando não estamos nem aí, que costumam chover homens, até falecidos ressuscitam!) eis que conheço um rapaz, porque não dizer, interessante. Negro, alto, cabelo black power, dentes perfeitos, justamente o que eu estava precisando para minhas experimentações multi-raciais (tinha acabado de degustar um japa). Devo admitir que a raça afro-brasileira é bastante favorecida, tanto em tamanho quanto em desempenho. Bom, pelo menos pra quem saiu de um japa, é um belo avanço! Resultado: aquele trato na lataria, intensivo e viciante! 3 meses de pura malhação… Tudo muito bom, tudo muito bem, bom demais pra ser verdade, aliás… é quando meu celular toca… era a corna que eu, JURO, nem sabia que existia! Regra universal II: nunca peça satisfações para um cafa! Ele nunca lhe dará informações conclusivas. Das duas, uma: ou você se conforma em ser a outra, ou procura o próximo cafa da lista. O problema é que eu violei a regra nº 1 da adoradora de cafas bem-sucedida: não tinha um segundo cafa! Pelo menos um interessante o suficiente para ser o substituto! Continuei saindo com o bofe, e foi neste estágio que descobri a característica que garante a supremacia dos homens no quesito afetivo. Um homem, quando descobre que está sendo traído, enche o meliante de porrada e nunca mais quer olhar pra cara da vaca. A mulher não! Ela esquece (ou finge que esquece) que o cara é um FDP e compra briga com a outra trouxa. Senhoras e senhores, no ringue: trouxa oficial X trouxa outra, corna assumida X a corna conformada. Aí começa a guerra que, para o cafa, é uma delícia, mais que cômoda. Duas mulheres brigando por ele, não é o máximo, minha gente? Se a trouxa oficial for feia, aí, então, é que você se encoraja pra briga! O problema é que nesta luta, nem sempre há uma vitoriosa. Vitorioso mesmo, só o canalha. De qualquer forma, agora é uma questão de honra. Pretendo continuar na luta, até nocautear a vaca, ou até achar uma nova espécie de cafa para minha monografia interminável sobre a raça masculina. Quem sabe um albino? Que venha o próximo!
Mas há casos de cafas mais complicados… existem os cafas comprometidos, cuja namorada consegue ser ainda mais trouxa do que você! Sim! Isso é possível!! Aconteceu comigo recentemente, vou me explicar! Numa dessas fases desencanadas da vida, quando eu decidi “me fechar para balanço” (um aparte: é nestas fases, quando não estamos nem aí, que costumam chover homens, até falecidos ressuscitam!) eis que conheço um rapaz, porque não dizer, interessante. Negro, alto, cabelo black power, dentes perfeitos, justamente o que eu estava precisando para minhas experimentações multi-raciais (tinha acabado de degustar um japa). Devo admitir que a raça afro-brasileira é bastante favorecida, tanto em tamanho quanto em desempenho. Bom, pelo menos pra quem saiu de um japa, é um belo avanço! Resultado: aquele trato na lataria, intensivo e viciante! 3 meses de pura malhação… Tudo muito bom, tudo muito bem, bom demais pra ser verdade, aliás… é quando meu celular toca… era a corna que eu, JURO, nem sabia que existia! Regra universal II: nunca peça satisfações para um cafa! Ele nunca lhe dará informações conclusivas. Das duas, uma: ou você se conforma em ser a outra, ou procura o próximo cafa da lista. O problema é que eu violei a regra nº 1 da adoradora de cafas bem-sucedida: não tinha um segundo cafa! Pelo menos um interessante o suficiente para ser o substituto! Continuei saindo com o bofe, e foi neste estágio que descobri a característica que garante a supremacia dos homens no quesito afetivo. Um homem, quando descobre que está sendo traído, enche o meliante de porrada e nunca mais quer olhar pra cara da vaca. A mulher não! Ela esquece (ou finge que esquece) que o cara é um FDP e compra briga com a outra trouxa. Senhoras e senhores, no ringue: trouxa oficial X trouxa outra, corna assumida X a corna conformada. Aí começa a guerra que, para o cafa, é uma delícia, mais que cômoda. Duas mulheres brigando por ele, não é o máximo, minha gente? Se a trouxa oficial for feia, aí, então, é que você se encoraja pra briga! O problema é que nesta luta, nem sempre há uma vitoriosa. Vitorioso mesmo, só o canalha. De qualquer forma, agora é uma questão de honra. Pretendo continuar na luta, até nocautear a vaca, ou até achar uma nova espécie de cafa para minha monografia interminável sobre a raça masculina. Quem sabe um albino? Que venha o próximo!